Botafogo

UM POUCO DA HISTÓRIA:

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O Botafogo de Futebol e Regatas é um clube socioesportivo brasileiro com sede no bairro homônimo, na cidade do Rio de Janeiro. Suas maiores glórias esportivas vêm principalmente do futebol, mas também do remo, voleibol, basquete, esportes aquáticos e outros mais. Fundado para o remo em 1 de julho de 1894 sob o nome de Club de Regatas Botafogo, fundiu-se com o Botafogo Football Club, outro clube, fundado oficialmente em 12 de agosto de 1904, do mesmo bairro, que levava uma trajetória paralela, em 8 de dezembro de 1942, mesmo dia de homenagem à santa padroeira do clube, Nossa Senhora da Conceição[1]. O Botafogo tem como cores o preto e o branco e seus torcedores são denominados botafoguenses.

Apelidado de o Glorioso pelas goleadas aplicadas no início do século XX, é a equipe de futebol responsável pelo placar mais elástico da história do futebol brasileiro: 24 a 0 sobre o Mangueira. O alvinegro foi muitas vezes base da Seleção Brasileira, e é o recordista de convocações, tendo 97 jogadores chamados no geral e também 46 convocações para Copas do Mundo. Depois de viver um próspero momento logo após sua fundação e ter dominado o futebol carioca no início da década de 1930, viveu seu auge nas décadas de 1950 e 1960. Detém também, ao lado do rival Flamengo, a maior sequência invicta do futebol nacional: 52 partidas sem derrotas entre 1977 e 1978. Após ter vencido a Copa Conmebol (precursora da atual Copa Sul-Americana) de 1993 e o Campeonato Brasileiro de 1995, foi eleito pela FIFA o 12° maior clube de futebol do século XX. Sendo rebaixado para a Série B em 2002 e tendo retornado à elite do país no ano seguinte, o Botafogo sagrou-se a única entidade esportiva brasileira campeã em três séculos distintos, XIX, XX e XXI ao vencer o Campeonato Carioca de Futebol em 2006. O Fogão também é o único clube campeão de terra, mar e ar em um mesmo ano. Venceu, entre outras competições, os estaduais de futebol, remo e aeromodelismo em 1962. O time serviu de inspiração para a fundação de outros clubes homônimos, como por exemplo o Botafogo da Paraíba, o Botafogo de Brasília, o Botafogo de Cordinhã em Portugal, o Botafogo de Cabo Verde, na África, entre outros. O time já jogou em mais de 100 cidades pelo mundo todo, nos cinco continentes. [2].

É conhecido pela estrela de cinco pontas em seus distintivos, que lhe dá a alcunha de Estrela Solitária. Por ser um dos clubes mais tradicionais do Brasil, o Botafogo possui até um dia comemorativo no calendário estadual[3], 16 de maio, e um ditado popular próprio, criado por ocorrências inesperadas.

 

TÍTULOS:

 

 

Continentais

 Nacionais

Regionais

(¹): dividido com o Santos;
(²): dividido com o Santos, o Corinthians e o Vasco.

 Estaduais

Sala de Troféus do clube.

 

ÍDOLOS:

 

Garrincha

 Manoel dos Santos, o Mané Garrincha ou simplesmente Garrincha, se notabilizou por seus dribles desconcertantes apesar, ou exatamente, pelo fato de ter suas pernas tortas. É considerado entre os especialistas de futebol como um dos maiores jogadores da história do futebol em todos os tempos. No auge de sua carreira, passou a assinar Manoel Francisco dos Santos , em homenagem a um tio homônimo, que muito o ajudou.

Garrincha, "O Anjo de Pernas Tortas", foi um dos heróis da conquista da Copa do Mundo de 1958 e, principalmente, da Copa do Mundo de 1962 quando, após a contusão de Pelé, se tornou o principal jogador do ataque brasileiro. Com Garrincha e Pelé jogando juntos, a Seleção jamais perdeu uma partida sequer.

Na maior parte de sua carreira Garrincha defendeu o Botafogo (no período de 1953-1965) e a Seleção Brasileira (de 1957-1966).

Heleno de Freitas

Descoberto por Neném Prancha no time do Botafogo de praia, Heleno, que iniciou a carreira no Fluminense, chegou ao time principal do Botafogo em 1937, com a responsabilidade de substituir o ídolo Carvalho Leite (goleador do tetracampeonato estadual , de 1932 a 35) e não decepcionou a torcida, com grande habilidade e excelente cabeceio.

Dono de uma postura elegante dentro e fora de campo, o jogador de cerca de 1,82 metros foi o maior ídolo alvinegro antes de Garrincha, mesmo sem nunca ter sido campeão pelo clube. Marcou sua passagem pelo Glorioso com 209 gols em 235 partidas, tornando-se o quarto maior artilheiro da história do clube. Deixou General Severiano em 1948, quando foi vendido ao Boca Juniors , da Argentina, na maior transação do futebol brasileiro até então.

Nilton Santos

Foi chamado de "a Enciclopédia" por causa dos conhecimentos sobre o futebol. Considerado o maior lateral-esquerdo de todos os tempos, foi o precursor em arriscar subidas ao ataque através da lateral do campo. Revolucionou a posição de lateral-esquerdo, utilizando-se de sua versatilidade ao defender e atacar, inclusive marcando gols, numa época do futebol onde apenas tinha a função defensiva.

Nilton Santos atuou sua carreira toda no Botafogo, onde conquistou por quatro vezes o campeonato estadual (1948, 1957, 1961 e 1962), além do Torneio Rio-São Paulo de 1962 e 1964. Nilton Santos participou de 718 partidas pelo clube sendo o recordista e marcou onze gols entre 1948 e 1964.

Quarentinha

Quarentinha é o o maior artilheiro da história do Botafogo. Fez 313 gols em 447 jogos. Ainda assim, para Quarentinha isso não era motivos para comemorações. O ponta-de-lança, com potente perna esquerda, nunca fazia festa para seus gols, o que irritava a torcida botafoguense. Dizia que não havia razão para festejos, pois ele estava apenas cumprindo com a obrigação, já que era pago pra isso.

Jogando ao lado de Didi e Garrincha, fez história e foi o artilheiro do Campeonato Carioca por três edições seguidas: 1958/59/60. Pela seleção brasileira marcou 17 gols em 19 jogos. Morreu de insufiência cardíaca aos 62 anos.

Túlio Maravilha

Túlio começou a carreira no Goiás. Foi artilheiro do Estadual Juvenil em 1987 com 22 gols. Foi promovido ao time principal por Luis Felipe Scolari , que o tranquilizou antes de colocá-lo em campo, com a seguinte frase: "Vai lá e faz o seu jogo".

Como profissional, foi artilheiro do Campeonato Goiano de 1991 e do brasileiro de 1989. Jogou no Sion antes de chegar ao Botafogo em 1994. Recebeu da torcida botafoguense o apelido de "Túlio Maravilha" , em sua estréia no clube, quando marcou 3 gols contra o América. Foi artilheiro dos Campeonatos Cariocas e Brasileiros de 1994 e 1995. Túlio ainda teve uma discreta passagem pelo Corinthians. Jogou também pelo Vitória da Bahia. Voltou para o Botafogo em 1998 e fez dupla de ataque com Bebeto, quando foram campeões do Torneio Rio-São Paulo.